Bom dia :)

Não sou grande apologista daqueles posts "Odeio segundas-feiras " porque não gosto de pensar que só vivo para os fins de semana, faço um esforço mental por estar presente todos os dias. Mas, posso dizer  que os fins de semana me dão mais tempo para ir à União Zoófila passear o meu afilhado Rufus e focar as minhas energias na minha raça de cães preferida a dos cães adoptáveis  (ler mais aqui) .

Deixo um bom exemplo da ternura e do amor que enche uma casa depois de uma adopção. O tipo de ternura , muitas vezes, abandonada à sua sorte, na beira de uma estrada para ser atropelada ou abatida. Um possível melhor amigo dos seus filhos, dos seus velhinhos lá casa, um amigo. Muito embora hajam raças que eu adore ( gosto de todas) ao adoptar um amigo, muito provavelmente, ele virá com uma mancha no peito, na cara, no focinho ou na barriga, que mais nenhum tem. Um tufo de pêlo inesperado ou uma patinha calçada mais acima do que a outra. E quando têm um olho de cada côr?! Não posso, matam-me!

Então, aqui vão momentos de preguiça da Lola e Esau que generosamente partilham as suas manhãs connosco:


Veja aqui e delicie-se :)


Leitura deliciosa 


Descobri um livro novo " Alma de Gato" de Ruth Berger, junta mais de setenta histórias sobre a relação entre donos e felinos, as suas inspirações e até orbituários que nos tocam o coração.

Deliciei-me a ler histórias como a da origem do famoso Garfield ou do amor de Freddy Mercury pelos seus gatos, falando com eles ao telefone quando ia em digressão.


"Churchill chegou a refugiar-se no bunker com Smokey. Richelieu, ministro da Guerra, tanto caçava bruxas como pôs termo à prática de queimar estes animais nas fogueiras festivas, chegando a viver com 14 destes animais na sua mansão. Ainda na França, a raça chartreux ou cartuxo foi nomeada Tesouro Nacional, graças ao impulso do general De Gaulle, apaixonado pelo seu Gris Gris. Um caso sério de afeição também para Baudelaire, que dedicava mais tempo ao seu Guillaume d'Aquitaine que à própria família e aos amigos. Brigitte Bardot, que no passado entregou a sua "beleza e juventude aos homens", entrega agora a sua "sabedoria e experiência" aos animais."


" Quando era jovem ( John Lennon), este músico ia todos os dias de bicicleta até à banca de peixe da Senhora Smith em Wolton para comprar comida fresca para os gatos. 
Numa fase posterior, quando passou a ter de viajar por causa das múltiplas digressões dos Beatles, telefonava à tia Mimi para se inteirar dos seus queridos amigos.
O músico gostava de desenhar os seus gatos e alguns desses esboços e ilustrações aparecem nos livros que que publicou."

Bom dia e boa semana :)



Bom dia, não consigo deixar de ver isto. Os animais fazem-nos rir com estes "truques" que ninguém ensina como se nos fossem cócegas na alma.
Quando precisarem de um pequeno "cheer me up" vejam este vídeo que só tem uns segundos.


Ver aqui

A minha raça preferida de cães é a dos Adoptáveis



Eu e o Afonso explicamos porquê



A minha raça preferida de cães é a dos cães adoptáveis.
Tive a sorte de encontrar "alguns" ao longo da vida muito embora, não seja necessária assim tanta sorte para os encontrar.
Um dos episódios em que a minha família encontrou um destes exemplares, aconteceu numa viagem de carro, numa estrada que atravessa o mato nos Açores ( note-se que não é por acaso que muitos animais são abandonados em sítios assim, para lhes dar o mínimo de hipótese de sobrevivência bem como de encontrarem o caminho de volta a casa).
Os meus pais seguiam com a minha sobrinha quando se aperceberam que estavam a ser seguidos por dois cães a correr, passados alguns quilometros o meu pai resolveu parar o carro e qual não foi o espanto quando ao abrirem a porta os dois bichitos saltaram para o colo da minha mãe e da minha sobrinha, carregados de carraças e pulgas mas felizes. A solução foi deixá-los no canil pois já tinham dois cães, dois gatos, dois coelhos e uma cabra em casa... Sim eu sei, isso tudo!
Para mal dos seus pecados, ao deixarem lá os dois cães testemunharam um cenário frio, escuro e triste cheio, de bichos na fila para a injecção letal e, devo dizer, muitos de raça pura, a agulha não discrimina nestes casos de irresponsabilidade e indiferença.
O meu pai igual a si mesmo, não fosse ele deste clã de corações moles que é a nossa família, ligou para lá e disse " Não abata os cães que eu vou ficar com eles." No dia a seguir, foi buscar os dois e infelizmente, apercebeu-se que muitos dos cães que lá estavam já haviam sido abatidos, Dalmatas, Huskies,etc...
Depois de tratadas as burocracias, do chip, do papel do registo, das vacinas, os dois novos membros da família seguiram caminho. Infelizmente, um dos dois acabou por falecer, não sabemos se por consequência do coktail de vacinas ou se por alguma infecção que apanhou no canil.

O Afonso acompanhou-o nos seus últimos momentos, encostando a sua testa à dele antes de falecer.O Afonso ensina-me todos os dias o que é ser feliz, em todo este processo, foi abandonado no mato, perdeu um amigo, um companheiro, fez uma namorada lá em casa, a Rute, uma labradora com o triplo do seu tamanho, que acabaria por ver falecer também, infelizmente (quem tem muitos bichos sujeita-se a ver muitos partir também), come ervinha com a cabra Lola e é daqueles cães que parece estar sempre a sorrir.

O Afonso que me ensina a ser feliz.
O Afonso que é o cão mais pequeno da matilha mas abre o peito para defender a casa e dar sinal.
Por isso mesmo, a raça do Afonso é a minha preferida, a raça dos cães adoptáveis :)


A namorada do Afonso, a Rute